9 de ago. de 2010

AOS DEUSES!

24/11/01

Eis que rebelo-me!
Não andarei de mãos dadas com cupido
pelos campo elíseos, por ser a imortalidade
semente de grandes infortúnios
mas caminharei livremente com tanatos
nos domínios obscuros de Plutão
de que vale ser eterno como um Deus
e viver tal qual Prometeu, acorrentado no Cáucaso?
A Justiça e a Inocência abandonaram-nos na terra
e os Deuses, deixaram de nos sorrir
por que então fugir rumo ao desconhecido
Buscando abrigo em sonhos e visagens
se a perfeição da viagem está no balanço
do barco de Caronte?
Talvez o homem se desaponte
e de sede morra antes de ver-se saciado
mas és tu o homem um previlegiado
e como tal dominas o indominável!

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