9 de ago. de 2010

09/08/01
Por detrás da janela alguém observa
os que sob ela sonham acordados
sabe o observador, sobre os perigos de cada passo
sobre a frustração a cada desejo
sobre o interminável fluxo de nascimenros

Por trás da janela acompanha o tempo
que passa imparcial, indiferente a todos
observa por trás da janela o observador
que calado comtempla, o fluxo interminável
de almas que no inferno adentram

Por trás da janela chora solitário
solidão esta que sempre procurou
rompe-se em lágrimas em seu refúgio abafado,
observando sempre o que nunca experimentou...

Por detrás da janela, esconde-se um poeta
por frestas observa o que sob ela passam
sob ela posam, sob ela choram, sob ela morrem
sob ela partem

Por trás da janela não existe o tempo
não existe a morte, nem dor ou sofrimento.
Por trás da janela o tempo parou
e o observador atento, a tempos do sonho despertou

Nenhum comentário:

Postar um comentário