9 de ago. de 2010

11/10/01

Desfez-se em pedaços o meu coração
e com eles forrei um pedaço do chão, onde ajoelhei-me
O sangue que vertia das feridas que ali formaram-se
regou os restos ressequidos do meu coração.
Tentei juntá-las novamente, mas faltavam
partes importantes, eo sangue que regou
de tão amargo que era, transformou
a nobreza em fera, que com as unhas
encravadas e os dentes arreganhados,
despedaçam do peito o que restou,
tornando árido o que um dia foi fértil...

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